Folha de Londrina - Espaço Aberto - 9/11/2016
Plataforma científica de gestão compartilhada – Cidade MAIS
O Programa Cidade MAIS é nada mais que população consciente, organizada e ativa com o território onde vive Vamos tratar neste ensaio de entender o que seja uma Plataforma de Gestão Científica Compartilhada. Trata-se de um programa que envolva todos os cidadãos de um território para criar cidades sustentáveis. Para tanto, se faz necessário preparar, de forma crítica e reflexiva, cidadãos comprometidos com as transformações necessárias e, estabelecer nesse percurso diálogos de saberes que fertiliza a diversidade cultural e recria o mundo fundado numa cultura sustentável.
A sustentação deste programa implica em elaborar uma ressignificação de mundo, objetivando atingir processos com maior refinamento emancipatório, colaborativo, participativo. Em grande medida, a plataforma vai contrariamente ao atual modelo de gestão das cidades em curso. Visto que, o modelo atual, se coloca numa concepção democrática de baixo teor, com desenho puramente representativa, verticalizado, sem dialogo com a população.
Trata-se, também, de um sistema científico que trabalha em rede, em cooperativa, em governança compartilhada pelas águas. Em sua operacionalização utiliza técnicas e estratégias científicas, interpretando a cultura, os fenômenos urbanos e serviços públicos para, desta maneira, tratá-los em sua origem.
Ao desenvolver o Programa Cidade MAIS três projeções são elaboradas como princípios da Plataforma Científica que se apresenta: a cidade atual, a cidade legal e a cidade ideal. Cidade atual implica no estado da arte. A cidade legal no conjunto das leis que regulamentam, e a cidade ideal com uma cidade sustentável, para assim construir o local que desejamos, que sonhamos.
O objetivo central é educar as pessoas para que elas possam transformar a cidade. Com uma noção participativa, no cuidado com a natureza, nas práticas coletivas e transformadoras. Observamos o tempo todo milhares de iniciativas e práticas transformadoras se perderem, por falta de continuidade, para tanto, todos os esforços no planejamento, para evitarmos à repetição deste erro gerencial na condução destes programas e sua falta de continuidade. Desta forma, devemos nos tornar uma cidade educadora.
A cidade educadora e integra atividades sociais, culturais críticas para potencializar a capacidade educativa, formal e informalmente, que empodere as pessoas. Esse empoderamento possibilita transformar os atores, num envolvimento constante, de responsabilidades e ações. Assim sendo, o quadro apresenta-se como manifestação de pertença, identidade manifesta, pelo exercício participativo de debater permanentemente os problemas, percebidos, encaminhados e solucionados.
Assim o Cidade MAIS torna-se o programa Londrina MAIS de excelência da gestão ambiental, tendo as águas urbanas como termômetro comportamental da população. Este visa consolidar um modelo de gestão "rua-rio" para cidades, envolvendo as microbacias de Londrina. O desenho é, sobretudo, preparar de forma crítica e reflexiva cidadãos comprometidos com as transformações necessárias no local onde vivem.
Estabelecer nesse percurso diálogos de saberes que fertilizam a diversidade cultural e recriam o mundo. Isso tudo, para atingir processos com maior refinamento e alcance na qualidade de vida e no bem viver. Sabemos que, o que não fizermos hoje, vamos comprometer o planeta e tudo que há de belo e gerador de vida para as gerações futuras.
Por fim, o Cidade MAIS é nada mais que população consciente, organizada e ativa com o território onde vive. Isso associado à excelência dos serviços, em cooperação com o poder público, para melhorar a qualidade de vida. Isso resulta transformar Londrina em referência de sustentabilidade. Esta proposta, contém uma oportunidade ímpar, de contribuir para o movimento construtivo de uma cidade sustentável, numa Ecometrópole, devido ao modelo e sua importância regional.
A sustentação deste programa implica em elaborar uma ressignificação de mundo, objetivando atingir processos com maior refinamento emancipatório, colaborativo, participativo. Em grande medida, a plataforma vai contrariamente ao atual modelo de gestão das cidades em curso. Visto que, o modelo atual, se coloca numa concepção democrática de baixo teor, com desenho puramente representativa, verticalizado, sem dialogo com a população.
Trata-se, também, de um sistema científico que trabalha em rede, em cooperativa, em governança compartilhada pelas águas. Em sua operacionalização utiliza técnicas e estratégias científicas, interpretando a cultura, os fenômenos urbanos e serviços públicos para, desta maneira, tratá-los em sua origem.
Ao desenvolver o Programa Cidade MAIS três projeções são elaboradas como princípios da Plataforma Científica que se apresenta: a cidade atual, a cidade legal e a cidade ideal. Cidade atual implica no estado da arte. A cidade legal no conjunto das leis que regulamentam, e a cidade ideal com uma cidade sustentável, para assim construir o local que desejamos, que sonhamos.
O objetivo central é educar as pessoas para que elas possam transformar a cidade. Com uma noção participativa, no cuidado com a natureza, nas práticas coletivas e transformadoras. Observamos o tempo todo milhares de iniciativas e práticas transformadoras se perderem, por falta de continuidade, para tanto, todos os esforços no planejamento, para evitarmos à repetição deste erro gerencial na condução destes programas e sua falta de continuidade. Desta forma, devemos nos tornar uma cidade educadora.
A cidade educadora e integra atividades sociais, culturais críticas para potencializar a capacidade educativa, formal e informalmente, que empodere as pessoas. Esse empoderamento possibilita transformar os atores, num envolvimento constante, de responsabilidades e ações. Assim sendo, o quadro apresenta-se como manifestação de pertença, identidade manifesta, pelo exercício participativo de debater permanentemente os problemas, percebidos, encaminhados e solucionados.
Assim o Cidade MAIS torna-se o programa Londrina MAIS de excelência da gestão ambiental, tendo as águas urbanas como termômetro comportamental da população. Este visa consolidar um modelo de gestão "rua-rio" para cidades, envolvendo as microbacias de Londrina. O desenho é, sobretudo, preparar de forma crítica e reflexiva cidadãos comprometidos com as transformações necessárias no local onde vivem.
Estabelecer nesse percurso diálogos de saberes que fertilizam a diversidade cultural e recriam o mundo. Isso tudo, para atingir processos com maior refinamento e alcance na qualidade de vida e no bem viver. Sabemos que, o que não fizermos hoje, vamos comprometer o planeta e tudo que há de belo e gerador de vida para as gerações futuras.
Por fim, o Cidade MAIS é nada mais que população consciente, organizada e ativa com o território onde vive. Isso associado à excelência dos serviços, em cooperação com o poder público, para melhorar a qualidade de vida. Isso resulta transformar Londrina em referência de sustentabilidade. Esta proposta, contém uma oportunidade ímpar, de contribuir para o movimento construtivo de uma cidade sustentável, numa Ecometrópole, devido ao modelo e sua importância regional.
PAULO BASSANI é sociólogo e professor da Universidade Estadual de Londrina e co-autor do Programa Cidade MAIS.
Necessitamos de propostas inteligentes, inovadoras e sustentáveis para nossas cidades. Vamos em frente. Parabéns Prof. Bassani
ResponderExcluirPodemos todos que com consciência dessas transformações colaborar para que essa metodologia seja aplicada em nossa cidade. Muito interessante.
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