6 de setembro de 2011

Um olhar para o meio ambiente... em Madri!


Estive participando da Jornada Mundial da Juventude 2011 na cidade de Madri–Espanha. E em meio as diversas atividades do evento, caminhando de um lado para o outro por aquela cidade, pude observar algumas coisas que me chamaram a atenção.

Madri é uma capital moderna e dispõe de um sistema de transporte, que poderíamos arriscar dizer que é perfeito, pois não há bairro em que as linhas do metrô não chegam. Incrível pensar que uma cidade como aquela não possui tantos veículos nas ruas e talvez seja esse um dos motivos que faz daquela capital uma cidade um tanto quanto limpa.

Outro detalhe interessante de observar é que todo o sistema de energia elétrica, as fiações são subterrâneas, ou seja, não existem postes pelas ruas e é possível apreciar as maravilhosas construções com muita facilidade, visto que não existe tanta poluição visual.

Em meio a tantos deslumbres percebi um certo atraso quanto a consciência ambiental, principalmente no que diz respeito à reciclagem. Nos lugares que frequentei não há coleta seletiva, rejeitos, plásticos e orgânicos são coletados, na maioria dos lugares, tudo misturado.

Nesta época do ano é verão na Europa, e na Espanha, segundo os próprios madrilenos, este é o período do “inferno“, pois o calor é intenso, as temperaturas, no período em que estive lá, chegaram aos 43 graus. Por ser ainda um clima seco, a vegetação fica com um aspecto de queimado, não há grama ou vegetação verde.

Entretanto, Madri é uma cidade completamente arborizada. O paisagismo urbano é algo presente por todos os lugares que conheci, desde pequenas árvores, pinheiros, jardins, até mesmo em sacadas de prédios, e muitas flores coloridas por todas as ruas, entre avenidas, rotatórias, enfim, por toda a cidade.

Com certeza, a arquitetura é o que mais impressiona pelas ruas de Madri, pois os prédios contam histórias e carregam um valor histórico e artístico nas suas paredes, colunas, vitrais e torres.

As flores e árvores que contracenam com toda essa riqueza estrutural, com certeza, é o que me deixava fascinante.

Enfim, a experiência de estar em um lugar tão distante de casa e poder conhecer pessoas de diversas culturas, e ainda participar de um dos maiores eventos do mundo foi única.

Melhor ainda foi conseguir direcionar o meu olhar, por várias vezes, para as belezas naturais e para a convivência “homem-meio ambiente” presente naquela cidade, e perceber que essa relação pode ser dada de diferentes formas e que não existe um modelo a ser seguido, porém existem maneiras de torná-la saudável para ambas as partes.

Ligia Couto Gomes - colaboradora do GEAMA

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