Neste sábado dia 26 de Março acontecerá pelo quinto ano consecutivo a mobilização conhecida como "A hora do planeta" (Earth Hour) . Durante um período de 60 minutos, povos de todo o mundo, empresas e governos são convidados a apagar as luzes elétricas, como um ato simbólico para a preocupação com o aquecimento global.
A iniciativa surgiu com a ONG WWF em 2007, no primeiro ano apenas a cidade de Sidney na Austrália participou. Com o tempo mais órgãos e empresas passaram a apoiar o gesto. No ano seguinte, houve adesão de mais de 50 milhões de pessoas entre cerca de 400 cidades em 35 países que realizaram o gesto. Segundo dados da própria ONG, no ano passado o gesto contou com participação de mais de 100 milhões de pessoas em 126 países por todo o mundo.
A ação atualmente ainda é alvo de críticas por parte de pesquisadores e institutos ambientais. Questões por exemplo, como a queima excessiva de velas de parafina (derivadas do petróleo) para a iluminação durante a hora de "escuridão" levaram há alguns debates sobre a suposta contradição ligada ao gesto. Para muitos pesquisadores também, a economia de energia realizada durante " A hora do planeta" é de fato irrisória em comparação ao consumo realizado durante o ano todo.
Embora haja controversa, não se pode negar o ideal de coletividade que a atitude representa. A adesão e a mobilização que "A hora do planeta" gera - sobretudo tendo grande suporte de veículos de informação - raramente é vista em movimentos como esse, que se preocupam em propagar a conscientização e aprendizado para questões ambientais. Ainda que seja motivo de controversa, vale considerar a ação como ferramenta de mobilização para um problema de responsabilidade mundial.
De acordo com o Fuso horário Brasileiro, a mobilização acontecerá entre 20:30 e 21:30 desse sábado
Por Bruno Leonel colaborador GEAMA
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