A tragédia ecológica iniciada no Golfo do México em 22 de abril tem sido noticiada nas últimas 48 horas como em vias de se tornar a maior na história dos EUA. O vazamento de 5 mil barris de petróleo por dia, saindo das profundezas do mar em direção à superfície, deve superar o desastre de fins dos anos 80, quando vazou o carregamento no Alasca do megapetroleiro Exxon Valdez. Zapeando na internet, com graficos e animações incríveis em sites como o a CNN, vou me inteirando de detalhes jornalísticos e logo mergulho em memórias da história e outras experiências evolvendo a produção petrolífera no Brasil e no Mundo.
Alabama, Flórida, Louisiana e Mississippi já decretaram estado de emergência diante do vazamento de óleo numa válvula da British Petroleum a 1 500 metros de profundidade no Golfo do México. A empresa BP reconhece que encontra dificuldades tecnológicas para conter o vazamento na válvula que devia ter se fechado automaticamente quando a plataforma explodiu, matando pelo menos 11 funcionários e afundando em chamas.
A tragédia é sempre anunciada quando se trata de indústria de petróleo. O vazamento no Golfo do México deve servir de alerta para o Brasil. O vazamento ora em curso tem tudo para ser o maior desastre ambiental produzido pelo petróleo na história do planeta Terra. Isso porque o petróleo que Saddam Hussein fez vazar abrindo válvulas mais de 500 poços no Kuwait, embora com fartura muito maior do precioso ouro negro, aconteceu com a queima do combustível fóssil numa área de pouca biomasssa, ou baixa biodiversidsade.
(Ao vivo, vazamento de petróleo no Golfo do México)
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