A cidade sustentável e a democracia*
Definindo uma agenda de participação
e mobilização social para realizar as transformações sociais, econômicas,
políticas e culturais necessárias para o bem viver urbano, para que a cidade se
torne um espaço de vida de qualidade, que inclua que acolha a todos como
protagonistas de um processo em permanente construção nessa busca. Para tanto se
faz necessário a ampliação dos canais de participação popular, reconhecendo a
heterogeneidade dos atores, das práticas e dos interesses urbanos. Isso para
observar as práticas democráticas que se desenvolvem nos contextos
diversos. Observar as formas de
participação direta e indireta nos processos de articulação e mobilização,
deliberação e definição das estratégias de ação.
Vivemos um tempo em que o estado, em
suas diferentes dimensões: nacional, estadual e municipal tende a diminuir sua presença
na sociedade. Nisso os atores-cidadãos terão funções específicas para colaborar
para a instalação de uma sociedade compartilhada, colaborativa e
sustentável. Através de uma gestão
horizontalizada com regulação social que permita o controle, uma vez que o
estado tende a diminuir sua ação e o mercado não tem a capacidade de assumir a
lógica a que propomos, pois este destaca sua atenção ao mercado em sua
ampliação e acumulação. Outro olhar para as pessoas que vivem no território
urbano faz-se fundamental para que seja um espaço-tempo urbano um lugar que
acolha a todos, oferecendo as condições de habitabilidade em suas múltiplas feições.
Para tanto se trata de horizontalizar nossos diálogos, ouvindo a todos, nos
espaços de debates e diálogos de saberes urbanos e que estes como práticas democráticas possam
compor um viver de qualidade nesta contemporaneidade.
*Prof. Dr. Paulo Bassani é Sociólogo, Coordenador do GEAMA,
Diretor de Educação e Cultura do Instituto EMOSI
Parabéns estamos juntos nesta luta
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