Parceria com a Bimini (Rolândia/PR)





12 de Novembro de 2015

Na última quinta-feira ocorreu o 2° CAFEA (Café, Prosa e Educação Ambiental) na fazenda Bimini, tendo como anfitrião o educador Daniel Steidle, em destaque na segunda fotografia.









MAIO 2014

Vamos pensar o nosso mundo com flores...





ABRIL 2014
Sustentabilidade Agro Florestal:
A IMPORTÂNCIA DE UM DIFERENCIAL (foco principal) PARA O FÓRUM DE ROLÂNDIA

Ex.: O PAGAMENTO SIMBÓLICO AOS AGRICULTORES QUE MANTIVERAM FLORESTAS NATIVAS

Desde a Promotoria do Meio Ambiente, Polícia Verde, IAP, UNIMED, SANEPAR, Câmara dos Vereadores de Londrina, Professores da Rede Pública até vários departamentos de algumas Universidades estavam presentes na abertura (28-03-14) da Edição 2014 do GEAMA (Grupo de Estudos Avançados sobre Meio Ambiente).

O tema principal do Encontro “Práticas sustentáveis locais” foi apresentado pelas experiências de Rolândia, da Chácara Marabú e da Fazenda Bimini.

Houve muito interesse e debates. Aproveitamos e fizemos o convite para o Fórum de Sustentabilidade Agro-Florestal planejado para o Dia Internacional do Meio Ambiente (05-06).

Mas ficou uma grande dúvida:
Qual será o diferencial ou o foco do Fórum de Rolândia?
Um amplo público se encontra distante, apático ou até impotente diante a “crise ambiental”. Iniciativas como do “Agrinho”, discursos políticos, projetos sustentáveis e vários estereótipos ambientais fazem dos Encontros lugares comuns, basicamente freqüentado por um grupo já conhecido de “defensores da natureza”. Qual poderia ser a grande novidade motivadora?

Uma jornalista da Rádio UEL, fazendo a cobertura do evento, perguntou sobre a questão prática: “porque não investir mais pelo lado econômico para conquistar agricultores, políticos e a sociedade em geral?”

Fica o desafio de realmente fazer do “Dia Internacional do Meio Ambiente” uma data capaz de mudar um cenário preocupante. Poderia ser o “furo jornalístico” a iniciativa corajosa, por exemplo, de mostrar bem claro para a opinião pública o reconhecimento dos agricultores que mantiveram florestas. Um pagamento simbólico sobre o que ainda existe.

O gesto poderia abrir um capítulo inédito no Brasil quanto a um processo simples e motivador. Fazendo do produtor rural a figura chave de um “desenvolvimento, de fato sustentável”.

(Daniel Steidle)


MARÇO DE 2014

 A idéia do PROJETO PACA

A Paca é um simpático animal silvestre que gosta muito de água. A palavra também é usada na expressão: Hoje estou feliz “paca”!
Que tal acrescentar no vocabulário mais um PACA..., um para gerar motivação?

PA-gamento por serviços C-omunitários A-mbientais.

O que vem a ser este PACA?
A já conhecida idéia do “Pagamento por Serviços Ambientais” (PSA), remunerando alguns que preservam as matas, ainda está engatinhando com raríssimos e complexos exemplos.
Mudanças climáticas e o atendimento às crescentes necessidades da população de abastecimento e energia, exigem medidas mais imediatas, efetivas, abrangentes, simples e motivadoras.
No PROJETO PACA, busca-se uma atitude “pé no chão”. Seria uma parceria direta entre os setores de abastecimento de água e energia com os agricultores / cuidadores de matas.
Para entender melhor, leia o pedido da agricultora Ruth...

Remuneração pela conservação de florestas

O agricultor usa a terra como recurso para garantir seu sustento. Na terra produz alimentos que vendidos lhe darão dinheiro. A mata exigida por lei, por não lhe dar retorno, é considerada um estorvo econômico.
A mata, contudo, é parte essencial do ciclo hidrológico e serve como “depósito de água”. Água que é tão ou mais importante do que os alimentos.
Está mais do que na hora do agricultor ser reconhecido e remunerado, não só pela sua produção de alimentos, mas também pela manutenção de florestas.
Para prevenir o anunciado colapso do abastecimento de água e da geração de energia, seria fundamental criar políticas públicas, simples e motivadoras.
Direcionar um pouco das abundantes verbas do setor de abastecimento e da energia para os agricultores que preservam as suas matas, poderia ser um baixo investimento com grande e garantido retorno à sociedade.

(Ruth Bárbara Steidle, 75 anos, Rolândia)

Na prática...
No Dia Internacional do Meio Ambiente (05 de junho) seria uma data oportuna para o lançamento do PROJETO PACA. A iniciativa poderia deixar feliz “paca” muita gente e um ambiente, ainda cheio de animais e plantas! Rolândia tem 4 mil hectares de matas em pé. O município, por ser cabeceira de 3 hidrobacias, se oferece naturalmente como espaço para um projeto piloto.
Por exemplo, no Dia do Meio Ambiente: Para iniciar, de forma simbólica, sortear em tômbola entre todos os agricultores com matas, “10 baita cheques”. Um começo motivador “paca”! Na China se paga ao agricultor US $ 450,00 por hectare de floresta em pé. (Fonte: SUPER interessante).
Com o atrativo de IMEDIATAMENTE ser algo de concreto, o PROJETO PACA, diante da crise ambiental, poderá dar força e adesão a muitos outros projetos de resultados mais demorados!  

JULHO DE 2013

PORQUE INDUSTRIALIZAR A RICA ROÇA?

14 km de roça, ao longo da ESTRADA DA FARTURA, entre Rolândia e São Martinho, estão sendo ameaçados com projeto da prefeitura que quer transformar roça em zona industrial...

A ROÇA COMO SALA DE AULA

Já são mais de 16 anos que atendemos voluntariamente crianças de todas as idades que procuram “aula de meio ambiente” na roça... E sempre é uma surpresa gratificante!

Hoje de manhã, contra qualquer expectativa, vieram duas vans de Londrina, lotadas de crianças que enfrentaram barro, frio e vento. Pela alegria da turma barro, frio e vento devem ser coisas muito boas!

Ah, como as crianças podem nos fazer bem, se damos a elas um pouco de atenção e liberdade! Os presentes que elas devolvem são a espontaneidade, a curiosidade e a coragem para enfrentarmos o nosso dia a dia.

Neste mundo tão complicado de compromissos e rotulações poderíamos descobrir o alívio de momentos com as crianças... De realmente brincar brincadeiras boladas pelas crianças e ao mesmo tempo passar nossas experiências de vida.

E nem precisamos de uma fazenda para isso ou formação específica. Tem por exemplo, um sitiante vizinho, o Sr. Dida, com seus mais de 80 anos, que algumas vezes se juntou aos nossos grupos para dar “aula” sobre suas artes. Explicar o moedor de mandioca feito por ele, as colheres de bambu, sua cantoria, prosa e lembranças de uma época simples, mas cheia de fartura e alegria.

Além das pessoas da roça que dão aula especial, a própria roça é uma incrível professora! O perfume do limão rosa, o lambari que morde o dedo, a mãe rocha quente do sol que esquenta a sola do pé descalço, o chão macio coberto de folhas, o ninho do marimbondo debaixo da folha da palmeira, a jabuticaba do pé... Tudo isso e muito mais nos ensinam de graça e com graça a entender o mundo real.

Rolândia é um município que ainda conserva muitas roças e pessoas que tem um longo aprendizado e um jeito único e bonito de contar das coisas da natureza.

As nossas crianças e nós merecemos estas aulas! Não podemos deixar que espaços tão preciosos do contato vital com a natureza sejam destruídos em prol de um “desenvolvimento” imediatista e passageiro.

(Daniel Steidle, 02-07-13)


Abril 2013


POESIA E 80.000

SEO SÁTIRO DO PIAUÍ
LIGOU NO MEIO DA NOITE GRITANDO:


"TOU VENDO VOCÊS NO FANTÁSTICO!"

"ROLÂNDIA É UM LUGAR SIMPÁTICO!!!"



MANTER NÃO SÓ ESTA “POESIA”,


MAS A DE UM MUNDO
BASICAMENTE "SIMPÁTICO"
E FAZER DO “PROBLEMÁTICO”...
A TAL DA EDUCAÇÃO
SOLUÇÃO...
REVOLUÇÃO
SEM DAR TIRO

SEJA O CINEMA, O RÁDIO, O TEATRO
A DANÇA, A PINTURA
A LITERATURA...
UM SE COMUNICAR
FORA DOS MOLDES
UMA POESIA PESSOAL
ONDE RIR E SORRIR
PODEM RIMAR
COM PROIBIR

“É PROIBIDO MEXER COM MARIMBONDO”
SORRINDO A CRIANÇA ÍNDIA MOSTRA:
“OLHA ONDE ELE ME PICOU!”

Para aqueles que gostam de números: 80.000 projetores compactos e bem acessíveis estariam a caminho de muitas escolas no Brasil segundo o Manuel encantado com a idéia do CINE tocada no “Me Leva Brasil” (http://g1.globo.com/fantastico/quadros/me-leva-brasil/noticia/2013/04/telona-no-meio-de-fazenda-encanta-moradores-que-nunca-foram-cinema.html) e que poderia levar milhares de alunos a poderem fazer e mostrar suas próprias “simpáticas produções”.

Quem sabe da escola ser de novo, através de “cines comunitários”, um lugar de encontros, discussões, idéias originais! A REVOLUÇÃO DO SIMPÁTICO!

Abraços, Daniel 29-04-13


Fevereiro 2013


Rolândiawood (2)


Como reação a proposta de “Cinemas Comunitários” tem gente pensando e murmurando: “essa de estrangeirismo já era! Que chatice!”

Mas Rolândia, afinal de contas, o que é? Vivem aqui índios ou estrangeiros? Rolândia é uma bela mistura de tudo quanto é nação. Se valorizamos uma “Oktoberfest” porque não descobrir uma “Rolândiawood”?

Rolândia, nos tempos em que era chamado de “Caviúna”, já teve nome de madeira. Madeira (wood) foi a primeira riqueza de Rolândia.  E Hollywood, a milionária indústria cinematográfica, já serviu de exemplo, em todo o planeta, da idéia que, através da “7ª arte”, podemos juntar esforços e gerar riquezas, como bem estar, empregos, segurança, lazer, preservação do ambiente...

Está mais do que na hora de, em vez de procurar razões de estranhamento, entendermos que somos uma admirável combinação de raças com diversos talentos, usos e costumes.
Vamos ficar discutindo “palavras” ou atuar por Rolândia?  
Rolândiawood, não é sugestão de um novo nome para o nosso Município. É a sugestão de um novo/velho conceito: AGIR
Bom dia, Daniel


Velho paiol vira cinema numa fazenda de Rolândia

Para ver e rever 
Alegria é para ser repartida
Para mais alegria acontecer
Cada um com sua fantasia


Abraços Biminianos


Cine Paiolzão!

 Desconto no ingresso e pipoca dupla para quem vier a pé, a cavalo ou de bicicleta... Depois da divulgação do Cine Paiolzão estamos preocupados como abrigar tantos interessados. Vamos fazer a sessão das 3:30 e outra às 7? Quem sabe chove! Mas a gente também pode se apertar e curtir o filme programado para domingo, dia 24, sobre a “Sociedade Alternativa”. Tem a ver com o “São Francisco” da semana passada e da incrível mensagem da Sibylle sobre os carros eletrônicos que foram combatidos. Que o alternativo não seja mais uma “guerra, modismo ou organização”, mas um simples e divertido agir pessoal que anime outros!

 Abraços Biminianos



Janeiro 2013
 
Descobrindo o “cinegrafista” dentro de você.
 
O “Cine paiolzão” começou a partir da projeção do filme “Saga Cidade”.  O autor e cineasta Luis Mioto compareceu no Paiolzão e nos revelou a beleza dos detalhes de sua obra.

Os filmes “O Tapete Vermelho”, “O Equilibrista” e ontem, na presença de muitos pais e filhos, “Os Filhos do Paraíso” conseguiram dar a mensagem: descobrir o “cinegrafista” dentro de nós.
 
O sapateiro Joaquim de 76 anos, acompanhado dos filhos Léo e Victor, se apresentou antes do filme “Os Filhos do Paraíso” (que conta muito de sapatos...) Ficamos sabendo de uma vida e de um ofício em extinção.

O Adrian nos entregou DVD da “Triologia do Esquecimento” que ele recebeu do pessoal do kinoarte que esteve este final de semana, filmando na sua chácara em Rolândia... Oba ! Será que vamos poder ver de novo uma obra e conversar com seu criador?
 
Que tal cada um começar a produzir seu filme? Ontem passamos também o “curta” do José Carlos Farina de Rolândia sobre a manifestação dos “Fantasiados contra o chumbo”. Uau!!! (Lá estava o Fábio, que saudade!) Fica o recado: todos podemos ser artistas e fazer desta vida um grande espetáculo!
 
Nem sempre o “cardápio pós filme” será generoso como ontem com jambolão, acerola, banana passa e chá gelado de capim limão, além da já costumeira pipoca sem sal. Mas o comer é só mais um complemento. Importante é “alimentar a cabeça” conhecer gente nova e não tão nova, partilhar atenção e verificar que o melhor filme de todos é a nossa vida!
 
Domingo, dia 3 de fevereiro, às 3 ½ da tarde
Podemos curtir (e recurtir) o curta “Trilogia do esquecimento”
E talvez um “curta caseiro” sobre o sapateiro Sebastião que quer dar uma grande aula!
Ou... você tem uma sugestão?
 
DESDE QUE “NADA SUJEM”, TODOS SÃO BEMVINDOS AO “JOUR FIXE CAIPIRA” NA BIMINI! BARRO E CASCA DE FRUTAS NÃO SÃO SUJEIRA.

Abraços, Biminianos


 Janeiro 2013

JOUR FIXE CAIPIRA
 
Fazenda Bimini, domingo, dia 13 de janeiro de 2013,
Chovia, tinha barro e dedos pra desenhar, às pressas, numa placa de madeira, com a cor de terra vermelha:
“Cine Paiolzão”.
 
Num paiol de milho adequado
Assistimos o “Tapete Vermelho”
18 pessoas, entre crianças e outros que viraram crianças,
Que espetáculo! O filme despertou o mundo caipira e a importância do pôr a “boca no trombone”.
 
Depois do filme, no “Barraco da Pescaria”, ao lado
Pipoca que não cheirava a gordura
Era cheiro de milho mesmo!
E tinha também jaca, limonada e, o mais importante:
Muita conversa em volta de um assunto.
 
Foi lembrado a idéia do “jour fixe”
Uma data que se repete,
Um compromisso não formal,
Vai quem se interessar.
 
Por causa dos bancos de igreja no “Cine Paiolzão”
Questionou-se se vamos fundar uma nova ordem...
Brincadeira a parte, que tal, para continuar nosso “jour fixe caipira” uma série de filmes para olhar com mais carinho e curiosidade o capítulo das religiões? Principalmente as crianças merecem! Mesmo se já vimos “este ou aquele filme” o contexto e o público (surpresa) será outro... Lá vai uma sugestão inicial de filmes:
 
1.    Irmã Lua, Irmão Sol
2.    Filhos do Paraíso ou Azur e Azmar
3.    O Violinista no Telhado
4.    Kiricu
5.    O Pequeno Buda ou Himalaia
6.    (um filme que “ilumine” o mundo dos índios)
7.    DÊ UM PALPITE!
 
 
O encharcado tapete vermelho,
Que colocamos na entrada do antigo paiol de milho,
O “Cine Paiolzão”,
Foi posto no varal
Mas já espera no próximo domingo, às 3 ½ da tarde,
Ser desenrolado outra vez,
Para novas emoções.
 
DESDE QUE “NADA SUJEM”, TODOS SÃO BEMVINDOS AO “JOUR FIXE CAIPIRA” NA BIMINI!
BARRO E CASCA DE FRUTAS NÃO SÃO SUGEIRA.
 
Abraços, Biminianos
 
Que tal descobrir semente de pipoca pra gente plantar?



Janeiro de 2013

(A construção coletiva de uma nova arca...)


O arco-íris
 
A antiga narração da Arca de Noé nos relata que já nos tempos idos o comportamento do homem ameaçava a vida no mundo, o que levou ao dilúvio. Segundo a história, foram salvos em uma arca valores para um reinício da vida no pós-dilúvio. Um arco-íris foi o símbolo de esperança, reinício e união.  
O homem, criado para ser livre em suas decisões, mais uma vez ignora o meio que o sustenta. O aquecimento global pode ser prenúncio de um novo “dilúvio”. Seria outra vez necessária uma arca? O arco-íris continua simbolizando esperança, reinício e união.                                        




04 de dezembro de 2012



Ser estrela

Apenas sou reflexo
Mas também posso refletir!

O que mais nos falta é “ser estrela”.
Imagine um mundo...
Sem inveja, raiva, frustração, indiferença, depressão?

“Ser estrela” pode até ganhar reconhecimento público,
Mas o mais importante
É a alegria de brilhar
Livremente!
E reconhecer o brilho dos outros...

Ninguém ofuscando ninguém...
Assim como um céu estrelado,
Uma terra cheia de estrelas.

Recebemos dia 29- 11, a estrela
“Personalidade” na Categoria:
“Sustentabilidade Ambiental”
Do Prêmio Top.

Muito mais do que troféu e diploma
Foi emocionante
A oportunidade de ler
Para mais de 400 pessoas
A poesia
Que não rima (ainda).
“SUSTENTABILIDADE”*)

Mais emocionante é mandar esta “poesia” para VOCÊ!
Mais, mais emocionante será escutar / ler a SUA “poesia”.

Abraços! Daniel  


(*) “SUSTENTABILIDADE: Ampliação da poesia “Dê graça”.)
SUSTENTABILIDADE!


Num mundo
De indivíduos cada vez mais
Desligados, uniformes, ingratos:
Quanta falta de graça!

Não seria a hora
De tirar o nosso uniforme?
De EU, filho da Terra, do Sol, da Lua, das Estrelas
Reconhecer minha falta de graça?

A Terra dá solo, ar e água... de graça,
O Sol dá luz e calor... de graça,
A Lua dá ritmo e beleza... de graça,
As Estrelas dão esperança... de graça.

É engraçado:
EU querer ser dono do mundo,
Cobrar por tudo e,
Sempre a procura de recompensa,
Nada fazer de graça...
(Que desgraça!)

Ter medida,
É aceitar a minha dívida,
É fazer algo
Pelas pessoas
Com graça, de graça!
Como a Terra, o Sol, a Lua, as Estrelas...

A retribuição:
“SUSTENTABILIDADE”.                                



21 de novembro de 2012


A cegueira de aceitar poluição por causa de empregos, hábitos e supostas necessidades.

Dá o que pensar o artigo recente da revista alemã “Der Spiegel” sobre uma indústria altamente poluente na Itália se defendendo com o argumento de dar muitos empregos! (Deve ter um tradutor de texto no seu computador... Vale a pena você ler essa incrível história (link abaixo) que mais perece um filme maluco e pensar na nossa realidade).

A questão empregos pode justificar qualquer sacrifício ou um modelo notoriamente insustentável?

Venenos nas lavouras, energia atômica, combustível fóssil... Quantas encrencas são justificadas como necessárias!

Mas vide a fábula “O menino do dedo verde” uma atividade, como as armas, que dá muito dinheiro e empregos pode ser substituída com outro negócio, como as flores, que também dá muito dinheiro e empregos.  Em vez de "Mirapólvora”, “Miraflores". Que tal se inspirar em ocupações menos nocivas também para o mundo real?

Ontem comecei a reler, de 1962, a "Primavera Silenciosa" (Silent spring) da bióloga Rachel Carson... Um marco na história ambiental! A obra é bem atual e mágica na sua linguagem. O maior drama dos  pesticidas, segundo Rachel, é que leigos não sabem como usá-los... Assim como a humanidade não é capaz de usar responsável e inteiramente a energia atômica.

Muitos feitiços jamais deveriam ter sido  descobertos... Estaríamos ainda no paraíso (e não na idade da pedra) se esta sabedoria fosse levada à sério.

Tentamos agora remediar um pouco a situação do caos... Não estariam aí os tantos empregos???

Mas antes de tudo nossas perspectivas de "satisfação" precisam ser revistas... Para isso uma volta consciente às religiões que tanto já estabeleceram idéias universais e pé no chão.

Outra fonte são documentários como a produção cinematográfica "11 th. hour" ou "A última hora". O filme aponta como saída para a crise atual, ao lado das "tecnologias inovadoras", pára as mudanças de comportamento e adoção de novos / velhos modelos de felicidade.

Ainda tem, muito pouco explorado, o poderoso setor da arte... De fazer arte, criar obras (passageiras / biodegradáveis) para a realização pessoal... Quantos empregos não poluentes à vista se tirarmos a viseira e partirmos para a prática pessoal!!!

Que possamos ser peças atuantes de um grande mosaico, um quebra-cabeça. Que o exemplo e uma outra imagem, longe das utopias e moldes, encoraje outros a descobrir seu extraordinário potencial. 

Abraço, Daniel, 19-11-12.


30 de outubro de 2012
Olá, do lado de lá!

Nesta aventura de "falta de conversa, falta de tempo, falta de atenção, falta de tantas coisas...", vamos seguir tentando nos aproximar...

Abraço, Daniel


Plástico, chumbo, amianto...

“O planeta não agüenta o peso de tantos fardos”.

Plástico, chumbo e amianto são apenas alguns exemplos de materiais “facilitadores” em nossas vidas. Não sabemos ou nem queremos saber dos trágicos fardos causados pelo plástico nos oceanos, chumbo no solo e amianto no ar.
Acostumado a um mundo artificial com tantas “facilidades”, o consumidor, atraído pelo aparente baixo custo de materiais, pouco se sensibiliza com conseqüências negativas que esses podem trazer à vida dos outros no planeta.
Afastar-se desta insustentável situação egocêntrica seria começar a procurarmos conhecimento. A propaganda, tratados científicos e estatísticas ajudam. Mas é vital, além da informação, a nossa aproximação dos animais, das plantas e dos humanos prejudicados pelo nosso modo de vida. Uma experiência que poderia nos fazer descobrir a felicidade na moderação e na justiça.

                                                                  (F.B. 29-10-12).




23 de outubro de 2012
UMA IMAGEM, QUE VALE
POR 1000 PALAVRAS,
PODE MUDAR O MUNDO.

“Empresas estrangeiras procuram o Brasil pela pouca fiscalização. A população deve pressionar para um novo modelo de desenvolvimento”.

Fonte: entrevista com a Profª. Drª. Maria Josefa Santos Yabe (Química UEL) na Radio UEL dia 18 e 19 de outubro. Acesse para ouvir a matéria completa e divulgue!!!

                            Arte: Diego Evangelista, Rolândia – PR, 23-10-12.


ALÉM DE DIVULGAR, QUE TAL VOCÊ TAMBÉM CRIAR A SUA IMAGEM CAPAZ DE MUDAR O MUNDO?


EXEMPLO DE ADESIVO
 
INVENTE E DIVULGUE O SEU
 
NA CAMISETA
NO CARRO
NA JANELA
NA VITRINE
NA GELADEIRA
NO SEU CORAÇÃO...
 
POR UM MUNDO MELHOR!
 
 
Antes
De um dia depois

Acabou o barulho das eleições
Festa, choro, vingança, indiferença.
Volta a rotina
Que ironia!

Não aprendemos nada?!



Essa rotina

Mostra nossa ausência,

Nossa dependência,

A demência

De apostar

Numa urna

Nossa sorte.

Sorte se constrói
Um dia depois
Fazenda a lição de casa
Para que depois de 4 anos
Sejamos mais humanos
Amigos,
Ajudantes,
Irmãos,
Mães,
Companheiros!

Que a qualidade
De uma eleição,
De uma participação,
Possa ser percebida
No silêncio,
Na limpeza,
Na modéstia,
Numa conseqüência natural,
Da semente,
O pé,
A flor,
O fruto.

Você vai esperar
Um dia depois?

FAZENDA BIMINI


19 de outubro


FAZENDA BIMINI

Nosso “querido carro” tem uma bateria com chumbo!

Bom dia!


Estou meio perdido com meus textos que recebem aquela resposta 

padrão do silêncio ou do “legal, parabéns, estou torcendo”.



É triste a falta de diálogo, de discutir, brigar, sonhar JUNTOS.



Será um desafio achar tempo com nossas agendas pesadas, mas será que não vale a pena enquanto podemos?

Causas não faltam... E a maior causa é 

sentirmos gosto, entusiasmo pela vida (sem precisar de tanta tranqueira que consome energia e tempo). 



A novela do chumbo poderia ter mais audiência se pensarmos que nosso “querido carro” tem uma bateria com chumbo que deixa pessoas e ambientes doentes. Porque não enfrentar essa situação??? Ta aí uma boa causa!



...Infelizmente, com a falta de abrir o jogo do prefeito reeleito, continua a novela do chumbo em Rolândia... Mas não é só Rolândia, todo o fértil Norte do Paraná está visado pelo negócio argentino do chumbo, pois o "Paraná é o último estado em rigorismo ambiental" segundo a Promotora do Meio Ambiente de Londrina... Isso é muito triste!!! E requer mais união e esforços ativos das pessoas que tem suas raízes, história e amor neste lugar... Que pessoas queridas como você, familiares, amigos e conhecidos possam manter um elo de gratidão com esta Terra... Que notícias, votos, pedidos, cartas possam chegar ao coração de nossos representantes. Nada é impossível! Um pouco de nosso tempo, um pouco de esforço, palavras sinceras e fé nas pessoas fazem milagres.



Vale a pena!



Com carinho, Daniel


17 de outubro

ASSUNTO EXPLOSIVO   + ATUAL DO QUE NUNCA
PERTINHO DE VOCÊ!!!
Maiores Informações na RÁDIO UEL, AMANHÃ, na hoa do almoço, às 12:20h.

Abaixo comunicado e convite para todos os interessados em viver num ambiente saudável... afinal o meio ambiente não conhece limites... o vento leva a muitos quilômetros a poluição do chumbo... chumbo que nunca mais sai do ambiente e de nossos corpos... causando demência, insanidade até a morte!!!

 A entrevista sobre CHUMBO com a Profª., Drª. Maria Josefa Yabe (Química-UEL) vai ao ar nesta quinta (AMANHÃ!) no UEL FM Noticia, que começa às 12h 20min., logo após o horário político. Depois fica disponibilizada no site: uelfm.uel.br
A segunda parte vai na sexta.


15 de outubro 2012
Escola da Paz

Seria de se pensar que numa guerra intensa é quando mais sentimos falta de paz. Mas parece que no calor da batalha ainda não deu para reagir, apesar do triste cenário que nos rodeia.

Uma “Escola da Paz”, num mundo em guerra, provavelmente só seria munição para mais conflitos. Pois logo pensaríamos em metodologias, terapias, panfletos, conquistas e obras suntuosas. Onde estará a paz?

Mas o que é a paz afinal? Precisamos de uma escola para aprender a ter paz? Porque não aproveitar o que já foi feito pela paz?

Alguns dizem que a paz nunca existiu e nem vai existir para os humanos. Para os outros seres há a normalidade de uma sobrevivência, que pode parecer nada pacífica. Mas há uma ordem nisso, que dispensa o bem ou o mal.

Talvez aí resida uma possível “Escola da Paz” para nos seres humanos. Na preservação e restauração de ambientes naturais. Parece tão simples é óbvio!

No lugar de adequar a natureza aos desejos humanos poderíamos ser educados pela natureza. A natureza não mais como local turístico, da educação formal, da terapia, do esporte... de tantas manias e necessidades que cresceram num mundo humano artificial.

Uma “Escola da Paz” requer experiência, orientação, exemplos. No entanto o objetivo principal irá nortear os “alunos”: A paz. Esse será o grande desafio, o mínimo ou de preferência a ausência total de interferência humana. O humano apenas visita a “Escola da Paz” com o menor impacto possível, com todo cuidado, como se fosse invisível. O humano ao lado da contemplação deve criar a partir do ambiente. Mas que sua obra seja transitória, biodegradável, atrapalhando quase nada. Seriam obras de arte, pequenos marcos de sua presença, inspirações, integrações com o espaço natural e forças espirituais.

Viabilizar as “Escolas da Paz” dependerá do sucesso delas. O aparecimento da paz será facilmente percebida pela incrível economia que poderá dar a sociedade: “Em vez dos lucros duvidosos da guerra os lucros a partir da paz”. Cifras astronômicas poderiam viabilizar inúmeras “Escolas da Paz” que naturalmente conviveriam com as necessidades humanas, dentro de uma ordem, que “dispensa o bem ou o mal”.   



04 de outubro 2012


Carta Aberta da Alemanha de alguém ligado à Rolândia



Estou fortemente preocupada com a política anti-ambiental da minha cidade natal. Eu me chamo Gudrun Fischer e fui criada em Rolândia. Hoje vivo na cidade de Bremen, Norte da Alemanha. Porém, ainda gosto do Brasil como nos meus primeiros dias de bebê, e passo sempre algumas semanas ou meses por ano no Brasil - e sempre visito Rolândia.


Sou bióloga e jornalista especializada em política ambiental e científica, e me preocupa muito a temática do chumbo. Em Bremen temos o problema de que em algumas residências mais antigas ainda existem canos de chumbo. A população daqui sabe do seu direito de não precisar tomar água contaminada com chumbo. Existe uma lei que protege o direito dos cidadãos de terem acesso à água potável sem resíduos químicos. Quem comprovar que sua água está contaminada tem direitos.Esta lei prevê que comprovada a contaminação, o proprietário da casa é obrigado a trocar todos os canos de chumbo! 

  

Quem vai cuidar das terras contaminadas pelo chumbo em Rolândia no dia em que aparecerem contaminações? São efeitos colaterais inevitáveis desta fábrica em planejamento. O chumbo afeta o cérebro e é muito perigoso, podendo causar danos irreparáveis, principalmente para a saúde das crianças. Uma vez que o mesmo atinja o solo e entra no lençol freático não há mais solução. Este "cano" nunca mais se troca!



Desejo a Rolândia dias seguros, sem poluição, sem contaminação. Torço para que a população de Rolândia escolha apenas aqueles políticos que se ocupam realmente com a preciosa vida de todas e todos! 



Gudrun Fischer
Journalistin/Autorin (Wissenschaft.Umwelt.Gesundheit.Brasilien)
Biologin
JournalistInnen Etage
Fedelhören 8
28203 Bremen
Germany


02 de outubro 2012
ROLÂNDIA TOMBADA

Saúde, emprego, ensino, moradia e desenvolvimento sustentável são frutos que só um município preservado oferece.

No entanto, apagam-se as testemunhas de uma época e toma conta um “progresso” ruidoso, superficial, sem identidade e artificial.  Municípios ansiosos por desenvolvimento rápido apoiam estranhos modelos globais que afastam o cidadão de suas raízes.

“Vocês deveriam tombar Rolândia como “patrimônio da humanidade”, afirmou um professor visitante da Alemanha. O tombamento seria uma forma de Rolândia se proteger contra especulação e políticas imediatistas, assumindo sua vocação natural e sustentável.

Rolândia perdeu seu marco “ 0” , o “Hotel Rolândia” e se tornou recente manchete nacional com a destruição de mais um casarão histórico de peroba rosa. A “Chácara Rolândia”, como muitos outros patrimônios, está na lista de extinção...

Mas visitantes de fora ainda ressaltam Rolândia como um lugar especial com raízes capazes de produzir frutos cada vez mais raros e valorizados. Produção e consumo local de comida saudável, ambiente rural altamente pedagógico e relaxante, cenário para contato com as forças criadoras, espaço para festivais e intercâmbios culturais. Rolândia, um oásis neste mundo de concreto, superlotado, frenético e poluído.

Tornar real esta “miragem” é votar em políticas que tenham percepção do valor das raízes. 

3 comentários:

  1. Parabéns pela iniciativa do GEAMA. Apoiando boas causas como da fazenda BIMINI em Rolândia.

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  2. O GEAMA demonstra ser um Grupo avançado ....

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  3. SOU APAIXONADO PELO MEIO AMBIENTE, OS TRABALHO DO GEAMA UEL SÃO MUITO AVANÇADOS, SOU PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO BAIRRO DA LAVRINHA, COMO UMA ASSOCIAÇÃO PODERIA FAZER PARA PARTICIPAR DESTE GRUPO

    ATENCIOSAMENTE

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