27 de maio de 2021

 


                                           O pensar regional*

 

Pensar os caminhos da sustentabilidade regional sempre foi uma preocupação do GEAMA - Grupo de Estudos Avançados sobre o Meio Ambiente.  Quando Pro - Reitor de Extensão Universitária da UEL entre 2006 -2010 propomos um Fórum Regional Permanente para entender, buscar forças e estratégias para o envolvimento regional das Instituições e os diferentes atores que compõem este tecido social da área metropolitana de Londrina.

Pensamos que antes de tudo, necessitamos recuperar a história e trajetória de projetos, estratégias que foram propostas ao longo dos anos. Entender os alcances e as limitações desse processo, das propostas apresentadas. Esta região norte do Paraná possui características sociais, econômicas e políticas comuns a muitas outras, bem como suas especificidades.

Há características, potenciais, resistências específicas que necessitam ser entendidas na pesquisa, nos estudos, nos diálogos com as populações que construíram e constroem a região. 

Recompor essa trajetória apreendermos a trabalhar juntos com causas comuns a todos nós torna-se um procedimento metodológico fundamental para o avanço de trabalhos que possam não apenas dizer quem somos, mas também apontar os encaminhamentos necessários para enfrentarmos as próximas décadas.

O que percebemos que hoje temos um Programa chama de cidade MAIS que possibilita junto aos demais estudos um conhecimento acumulado ao longo dos anos.   Temos que pensar e articular ações de forma integrada entendendo toda a teia de relações econômicas, sociais, culturais, políticas deste território. Permitir a construção de uma leitura científica que fundamente os passos e etapas a seguir para a tomada de decisões equilibradas e participativas o quanto for possível.

Para tanto se faz necessário, além de bom potencial uma articulação de forças que possibilitem de uma forte resiliência abrir portas para modelos alternativos para a região. Trabalhar o poder público junto com a população, consciente, empoderada e participativa. Todos construindo um entendimento de pertença a região e que o melhor caminho é da construção de uma unidade na diversidade que muitas vezes nos separa. Encontrar os Leo vinculadores de uma identidade regional com canais de participação efetiva da população, com emprego e renda, qualidade de vida e preservação de nossa biodiversidade, da cultura regional e de nossos valores, nos elementos que unem e aos poucos deixarmos os processos que nos separam.

 

*Paulo Bassani é sociólogo e Diretor de Educação e Cultura do Instituto Emosi

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